{"id":2071,"date":"2017-12-20T07:50:47","date_gmt":"2017-12-20T09:50:47","guid":{"rendered":"https:\/\/chenut.online\/?p=2071"},"modified":"2017-12-20T07:50:47","modified_gmt":"2017-12-20T09:50:47","slug":"a-instituicao-financeira-nao-e-responsavel-por-assaltos-ocorridos-em-vias-publicas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/chenut.online\/a-instituicao-financeira-nao-e-responsavel-por-assaltos-ocorridos-em-vias-publicas\/","title":{"rendered":"A Institui\u00e7\u00e3o Financeira n\u00e3o \u00e9 respons\u00e1vel por assaltos ocorridos em vias p\u00fablicas"},"content":{"rendered":"
[:br] <\/p>\n
Em recente decis\u00e3o proferida no Recurso Especial n\u00ba 1621868\/SP, precisamente no dia 05\/12\/2017, a Terceira Turma do STJ, por unanimidade, negou provimento ao referido recurso, rejeitando, por consequ\u00eancia, o pedido de indeniza\u00e7\u00e3o formulado por cliente assaltado logo ap\u00f3s ter sa\u00eddo de uma ag\u00eancia banc\u00e1ria no Munic\u00edpio de Americana\/SP.<\/p>\n
O Recorrente aduziu que foi at\u00e9 a institui\u00e7\u00e3o financeira e efetuou o saque de um cheque no valor de R$ 5.000,00. Logo quando se retirou da ag\u00eancia, ele fora abordado por assaltante portando arma de fogo, roubando-lhe o envelope com o dinheiro. Considerando as circunst\u00e2ncias e, principalmente, a sequ\u00eancia dos fatos, o recorrente alegou que o crime teve in\u00edcio dentro da ag\u00eancia banc\u00e1ria, uma vez que o assaltante estaria ciente de que ele teria realizado o saque de quantia elevada.<\/p>\n
No entanto, a ministra Nancy Andrigui, relatora do recurso, asseverou que: \u201co risco inerente \u00e0 atividade banc\u00e1ria n\u00e3o torna o fornecedor respons\u00e1vel por atos criminosos perpetrados fora de suas depend\u00eancias\u201d. Assim, o entendimento expressado pela 3\u00aa Turma do STJ foi o de que a institui\u00e7\u00e3o financeira n\u00e3o responde por atos de criminalidade contra clientes fora de seus estabelecimentos, ao passo que \u00e9 dever do Estado prestar seguran\u00e7a e prote\u00e7\u00e3o \u00e0s pessoas que se encontram nas \u00e1reas p\u00fablicas.<\/p>\n
[:]<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
[:br] Mesmo que tenham ocorrido logo ap\u00f3s o seu cliente ter sa\u00eddo da ag\u00eancia. Em recente decis\u00e3o proferida no Recurso Especial n\u00ba 1621868\/SP, precisamente no dia 05\/12\/2017, a Terceira Turma do STJ, por unanimidade, negou provimento ao referido recurso, rejeitando, por consequ\u00eancia, o pedido de indeniza\u00e7\u00e3o formulado por cliente assaltado logo ap\u00f3s ter sa\u00eddo de uma ag\u00eancia banc\u00e1ria no Munic\u00edpio de Americana\/SP. O Recorrente aduziu que foi at\u00e9 a institui\u00e7\u00e3o financeira e efetuou o saque de um cheque no valor de R$ 5.000,00. Logo quando se retirou da ag\u00eancia, ele fora abordado por assaltante portando arma de fogo, roubando-lhe o envelope com o dinheiro. Considerando as circunst\u00e2ncias e, principalmente, a sequ\u00eancia dos fatos, o recorrente alegou que o crime teve in\u00edcio dentro da ag\u00eancia banc\u00e1ria, uma vez que o assaltante estaria ciente de que ele teria realizado o saque de quantia elevada. No entanto, a ministra Nancy Andrigui, relatora do recurso, asseverou que: \u201co risco inerente \u00e0 atividade banc\u00e1ria n\u00e3o torna o fornecedor respons\u00e1vel por atos criminosos perpetrados fora de suas depend\u00eancias\u201d. Assim, o entendimento expressado pela 3\u00aa Turma do STJ foi o de que a institui\u00e7\u00e3o financeira n\u00e3o responde por atos de criminalidade contra clientes fora de seus estabelecimentos, […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":2072,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[25,31],"tags":[],"acf":[],"yoast_head":"\n